RADIOFREQUÊNCIA PARA FLACIDEZ DA PELE
PERDA DE COLÁGENO DA PELE
O envelhecimento facial está associado com a diminuição gradual da espessura da pele e a perda da elasticidade ao longo do tempo, acompanhada da diminuição de colágeno cutâneo, do ácido hialurônico e da elastina. Esse é o envelhecimento intrínseco que é ainda agravado por fatores externos, sendo um dos principais a radiação solar, e que leva ao aparecimento, além das rugas, da perda de volume facial e flacidez da pele.
O colágeno é um importante elemento para a manutenção da firmeza da pele e da juventude. É uma estrutura que dá suporte a pele.
A elastina está interligada com o colágeno, sendo produzida junto com ele pelos fibroblastos da pele. A elastina confere a pele resiliência e elasticidade.
Conforme ocorre a quebra do colágeno e da elastina, a pele vai ficando cada vez mais flácida, com rugas e sulcos.
Então, já era de se esperar que eles mantem a pele firme e jovem, conferindo elasticidade e sustentação aos tecidos evitando assim, o envelhecimento da pele.
O estímulo à produção do colágeno e elastina pela pele é um dos grandes aliados no tratamento e prevenção do envelhecimento cutâneo. O uso de retinóides, vitamina c tópica e uma alimentação equilibrada, além de reduzir a formação de radicais livres, estimula a produção de colágeno e elastina na pele. Mas existem outras maneiras de conseguirmos este estímulo através de técnicas não cirúrgicas realizadas na pele do rosto.
COMBATE A FLACIDEZ DA PELE
O rejuvenescimento da pele é atualmente, muito procurado para reverter ou amenizar essas alterações sendo realizado com diferentes métodos de tratamento. Além do famoso botox e preenchimento e dos badalados lasers e peelings existe um método muito específico para o tratamento da flacidez da pele. É o que chamamos de Radiofrequência.
A Radiofrequência é um tratamento não cirúrgico e que aborda seletivamente a flacidez tecidual.
É uma das alternativas dos chamados procedimentos minimamente invasivos, com pouco ou nenhum tempo necessário a recuperação. Atualmente com grande procura por quem quer tratar a flacidez da pele.
Este procedimento utiliza corrente elétrica alternada para fabricar energia térmica que penetra profundamente na pele e que produz um aquecimento uniforme da derme profunda e dos septos fibrosos do subcutâneo, e um resfriamento concomitante que protege a epiderme (camada mais superficial da pele), a qual não é alterada pelo procedimento.
Tal procedimento provoca a contração imediata da microfibrilas do colágeno e posteriormente a síntese e deposição de novos colágenos na derme. Atingir a derme é o objetivo do tratamento, já que ela é a responsável pela maioria das alterações decorrentes do envelhecimento e também é onde se concentra a maior quantidade de colágeno da pele, cuja diminuição é que leva a flacidez da pele.
RADIOFREQUÊNCIA
O uso terapêutico da Radiofrequência começou em 1920. Em 1950, neurocirurgiões utilizaram a Radiofrequência, e em 1960 ela foi considerada segura para tratamento de arritmias cardíacas.
Algum tempo depois, a Radiofrequência foi introduzida na dermatologia, para tratamento da flacidez facial e corporal, gordura localizada, celulite e cicatrizes de acne por meio de um aquecimento da pele na derme profunda e no tecido subcutâneo (camada de gordura da pele). Porém o seu maior uso é para flacidez da pele.
O aquecimento produz uma contração imediata do colágeno e, consequentemente, maior firmeza da pele.
O calor intenso atinge a derme e o tecido subcutâneo, ocorre uma reação inflamatória subepidérmica, havendo a conversão do fibroblasto em fibrócito, formando uma neocolagênese (novos colágenos) e após vários tratamentos, há um espessamento dérmico. No tecido subcutâneo há retração dos septos de gordura e um aumento da circulação sanguínea e linfática na região tratada.
Estamos entrando na terceira geração da Radiofrequência, com a tecnologia tripolar. A corrente da Radiofrequência limita-se a área tratada. Ocorre um aquecimento simultâneo e homogêneo da derme e da hipoderme, chegando até 20 mm de profundidade, protegendo a epiderme e evitando risco de queimadura.
Na Radiofrequência de terceira geração a energia liberada é baixa, mas bastante concentrada se comparada com a de primeira e segunda geração. Pode-se tratar qualquer área do corpo, assim como qualquer fototipo, isto torna o tratamento mais seguro, indolor, com resultados imediatos e visíveis desde o primeiro tratamento.
A melhor indicação do procedimento é para flacidez facial precoce ou discreta.
Vantagens da Radiofrequência
- Método não invasivo, que não priva o paciente de suas atividades cotidianas;
- Método excelente para se combinar com outras técnicas no combate ao envelhecimento cutâneo;
- Baixíssimos efeitos colaterais.
Desvantagens da Radiofrequência
- O resultado é muito variável: depende da reação de cada indivíduo;
- Flacidez moderada a grave não responde bem ao método;
- A técnica depende do aparelho a ser utilizado;
- Não pode ser realizado em pacientes com marca-passo ou com implantes ou próteses metálicas.
Efeitos colaterais
- Eritema (vermelhidão) temporário;
- Bolhas podem surgir principalmete em áreas sobre proeminencias ósseas
- Dor e parestesias não são comuns, mas podem ocorrer.
Como a remodelação do colágeno é lenta, o paciente não nota tanta diferença no resultado somente em algumas sessões. O resultado é lento e a resposta é muito individual, mas o grau de satisfação é considerado bom pela maioria dos pacientes.