ERROS NO USO DA TOXINA BOTULINICA

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7 ERROS MAIS COMUNS NO USO DA TOXINA BOTULINICA

A segurança e eficácia da Toxina Botulínica (o famoso BOTOX) no tratamento das rugas dinâmicas da face, com resultados altamente gratificantes, justificam que, na atualidade este tenha se tornado o procedimento mais realizado do mundo. O uso cosmético da Toxina Botulínica é feito há 2 décadas, sem ocorrência de complicações graves devido ás doses e volumes mínimos empregados.

Qualquer efeito indesejado é reversível. Os riscos têm sido reduzidos pelo melhor conhecimento anatômico dos músculos tratados e da técnica de aplicação.

Porém, é necessário que o procedimento seja feito por um profissional habilitado para evitar erros.

Conheça os erros mais comuns na avaliação e aplicação da Toxina Botulínica:

 

1 – Erro na avaliação da ruga:

 

Poucas lesões são tão temidas como as rugas. O passar dos anos, sua genética, stress e hábitos de vida, radiação solar, poluição levam ao enfraquecimento da barreira cutânea (epiderme) que perde a sua resistência. Com isso a pele fica seca e desidratada e ocorre enfraquecimento da derme. Com isso há destruição da rede de colágeno, quebra da elastina e ataque dos radicais livres e então, as rugas aparecem.

As rugas são divididas em:

  •  Superficiais: são aquelas que desaparecem quando esticamos a pele.
  •  Profundas: São aquelas que não desaparecem quando esticamos a pele.

Hoje em dia, a toxina é muito utilizada para prevenir as rugas ou amenizar as rugas finas, superficiais. É um dos melhores procedimentos para rejuvenescimento facial.

Na avaliação das rugas devemos estabelecer a indicação do Botox para:

  • Rugas de expressão inexistentes ao repouso, aquelas que só aparecem com as nossas expressões (ficar brava, preocupada, sorrir, etc),
  • Rugas de expressão iniciais ao repouso (os famosos pés de galinhas, rugas na testa, pequenas rugas entre os olhos, etc).

O Botox aplicado em outros tipos de rugas pode não apresentar boa eficácia e resultado.

 

2 – Erro na avaliação do perfil da paciente:

 

As rugas são divididas em 5 tipos:

  • Rugas Finas ou Ondulações:
    • Acontece pelo afinamento da derme e epiderme (estruturas da pele)
  • Rugas Dinâmicas: (pela ação dos músculos faciais)
    • São formadas pelas nossas expressões, por isso também chamadas de rugas de expressão. Não há alteração na estrutura da pele.
  • Rugas Estáticas:
    • Presentes mesmo quando estamos parados, sem expressões, ou seja, mesmo quando estamos dormindo.
  • Rugas Sanfonadas:
    • Têm alterações nas estruturas da pele e também na camada de gordura (hipoderme)
  • Rugas Gravitacionais:
    • Devido a queda da pele e dos músculos causadas pela força da gravidade

 

As rugas finas e as dinâmicas que começam a aparecer por volta dos 30 anos são as que a gente mais consegue evitar ou controlar e com isso diminuir todas as outras que vão se acentuando e aparecendo com o envelhecimento e são, também, determinadas pelo seu estilo de vida (sol, cigarro, alimentação, etc) e genética.

Pacientes com envelhecimento cutâneo acentuado com flacidez excessiva na face não se beneficiam com a aplicação da Toxina Botulínica. Outros procedimentos, neste caso, são orientados.

 

3 – Erro na avaliação da perspectiva de resultado da paciente:

 

Pacientes com expectativas irreais não devem fazer uso de Toxina Botulínica. É preciso ler a respeito, se informar dos efeitos da Toxina antes de querer aplica-la. O Botox não é e não substitui um procedimento cirúrgico como a plástica ou outros procedimentos invasivos.

 

4 – Erro na diluição:

 

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A Toxina botulínica antes de ser aplicada na paciente precisa ser diluída. A diluição do Botox deve ser feita com soro fisiológico sem conservantes. O volume de reconstituição pode ser adaptado de acordo com as preferências do médico e as necessidades dos pacientes.

Para fins estéticos na face existe uma recomendação específica para a diluição da toxina, isto para reduzir a possibilidade de dispersão, tornar a aplicação menos dolorosa e mais elegante.

Se não são seguidas essas recomendações, há risco de:

  • usar subdoses no tratamento e não obter o resultado desejado, ou
  • usar doses muito altas com risco maior de complicações e efeitos indesejados, como paralisias exageradas do músculo.

 

5 – Avaliação errônea entre o músculo e a ruga que ele esta provocando:

 

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As melhores rugas para serem tratadas pelo Botox são as rugas dinâmicas, isto é, aquelas formadas pela ação dos músculos da face e que formam as rugas de expressões.

O sucesso do tratamento depende do reconhecimento das características individuais do paciente, inclusive da força muscular de cada região. O uso eficaz e preciso da Toxina Botulínica, exige um profundo conhecimento da anatomia da face, pois o Botox é aplicado diretamente no músculo responsável pela formação da ruga, causando seu relaxamento temporário.

Se não for aplicado no músculo correto podemos ter efeitos indesejados como:

  • assimetrias faciais que simulam paralisias faciais,
  • diplopia (visão dupla),
  • queda da pálpebra superior (você fica com o olho fechado e não consegue abri-lo),
  • exacerbação de bolsas infraorbitárias e da flacidez cutânea.

Os principais locais de aplicação do Botox são: região da glabela (entre os olhos), periorbital (pés de galinhas) e a testa.

 

6 – Erro da técnica de injeção:

 

Como dito anteriormente, é preciso conhecer a anatomia e a fisiologia muscular, para assim definir os pontos exatos de injeção. O que deverá ser feito respeitando os cuidados inerentes a qualquer procedimento cirúrgico. O planejamento do tratamento deve levar em consideração a avaliação anatômica própria de cada paciente.

Existe um tipo de agulha com um comprimento certo para fazer o procedimento. Também, deve-se evitar bater a agulha no osso para não levar a cefaleias.

É preciso ter treinamento e saber dominar a técnica de injeção para que a aplicação seja feita e evitar as complicações que podem ocorrer.

 

7 – Erro na correção do erro:

 

Devem-se evitar hipercorreções. É preferível realizar o tratamento complementar se e quando necessário, entre 15 a 20 dias. Por isso, usar a dose mínima eficaz em cada sessão, evitar aplicações complementares repetidas e espaçar o tratamento ao máximo possível (mínimo de 4 meses entre as aplicações) , são a chave da prevenção e manutenção do benefício ao uso da toxina por um longo período de tempo.

 

O uso da Toxina Botulínica é um dos procedimentos que apresenta os melhores resultados, com pouco ou nenhum risco. Não há dúvidas sobre sua eficácia e segurança, particularmente no tratamento das rugas dinâmicas do terço superior da face. São fundamentais: indicação correta, boa técnica, profissional habilitado e respeito às necessidades individuais, procurando suavizar as expressões faciais e não paralisá-las.

 

 

Posted on 5 de agosto de 2016 in Curiosidades

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